A proposta de aumento de 30%, menos do que o
estabelecido pelo Superior Tribunal Federal (STF), não agradou aos
professores da rede pública estadual.
Quarta-feira, 21, a classe se reunirá para traçar os rumos da paralisação, que alcançará todos os municípios do Estado.
Wiliame Silva, coordenador geral do Sintepp, disse
que esta é uma luta antiga e a principal reivindicação é o PCCR (Plano
de Cargos, Carreira e Remuneração). “Começamos nossa luta ainda no
governo passado, 2007, e quatro anos depois nada foi aprovado”, conta o
coordenador, explicando que a Lei foi sancionada pela, então
governadora, Ana Júlia Carepa em junho do ano passado, 2010, e até agora
apesar das negociações para a implantação do plano nada de concreto foi
conseguido.
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A categoria está em estado de greve e a partir de 1º
de outubro vai cruzar os braços por tempo indeterminado. A decisão foi
tomada pelo Sintepp, após reunião com o governador Simão Jatene, na
manhã de quinta-feira (15), em Belém.
Logo que se encerrou o encontro, os trabalhadores
realizaram um protesto contra a proposta apresentada pelo governador. A
categoria não aceita o aumento apresentado pelo governo tucano. A
decisão do STF prevê que cada professor deveria receber R$1.187, mas o
governador ofereceu somente R$1.096, ou seja, 30% a menos do que
estabeleceu a decisão do Supremo.
Os servidores querem um reajuste de 66%, mais verbas para a educação e gestão democrática nas escolas.
Os números são os seguintes: Piso: R$1.187,00;
Vencimento atual: R$1.096,44 ; Diferença: R$90,56 ; 30% proposto pelo
governo: 24,90
Por Francesco Costa
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