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Fórmula - Negócio Online

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Agência da Caixa Econômica será inaugurada em Xinguara


Caixa

A Agência da Caixa Econômica Federal em Xinguara vai ser inaugurada no dia 2 de dezembro de 2011, foi o que informou funcionários da instituição que já trabalham internamente realizando os ajustes finais para o sistema entrar em operação na data da inauguração.
Com a inauguração da Caixa em Xinguara, a agência de Redenção vai desafogar um pouco mais o atendimento ao público, já que grande parte dos clientes atendidos lá é de pelos menos sete municípios que agora passarão a ser atendidos pela agência de Xinguara. Otávio Araújo

Frente 'Sim' realiza carreata em Belém neste domingo


Em mais uma carreata da campanha pela divisão do Pará, as frentes Pró-Carajás e Pró-Tapajós devem levar cerca de 300 veículos às ruas de Belém, na manhã deste domingo (27). A concentração começa a partir das 8h, no espaço Aldeia Cabana, bairro da Pedreira, com saída prevista para as 9h.
A carreata contará com a presença de militantes do 'Sim', lideranças de partidos políticos e deputados estaduais e federais que lideram a campanha a favor da divisão, como o presidente da Frente Parlamentar Pró-Carajás, deputado estadual João Salame (PPS), o coordenador da Frente Pró-Carajás, deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), e o também deputado federal Zequinha Marinho (PSC), que integra a frente Pró-Tapajós. Otávio Araújo

Divisão do Pará é tema de debate na RBA TV


Na próxima quinta-feira (1°), a Rede Brasil Amazônia de Comunicação promove o primeiro debate da TV paraense, para apresentar as propostas de cada uma das quatro Frentes contrárias e favoráveis à divisão do Pará. O bate-papo está marcado para às 22h.
As regras do debate foram aprovadas na última segunda durante uma reunião, na sede da emissora, com os representantes legais de cada frente. O documento com as assinaturas foi protocolado junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Pará.
O programa terá duração de uma hora e meia com cinco blocos. Em quatro deles, os representantes das frentes fazem perguntas diretas entre si. No último bloco cada um poderá se manifestar, através das considerações finais, com o objetivo de esclarecer o eleitor sobre a importância do voto. Otávio Araújo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Governador Jatene visita Ourilândia


Foi confirmada para esta segunda-feira (28), às 10h, a visita que o governador Simão Jatene fará ao município de Ourilândia do Norte, para inaugurar a Companhia da Polícia Militar, construída com recursos da Vale e da Prefeitura de Ourilândia. 

O novo núcleo da Polícia Militar de Ourilândia é composto de quinze residências para a corporação, um refeitório e um centro de administrativo, além da aquisição de seis motocicletas, uma camionete 4x4, telefones celulares e serviço de Internet. Otávio Araújo

Água Azul: Mulher tem nome no Serasa sem contrair dívida


Vítima


Ana Maria de Oliveira Machado, 37 anos, casada, residente em Água Azul do Norte, levou o maior susto ao saber que devia a uma Agência do Banco do Brasil, em São Paulo, a importância de R$ 15.000,00, valor este que ela jura não ter absoluta noção a que se refere.
Nervosa e se sentindo constrangida pelo fato de está com o nome no SERASA em decorrência desta situação, Ana Maria compareceu à Delegacia de Polícia de Xinguara, nesta sexta-feira (25), para registrar um Boletim de Ocorrência. Ela quer que o banco explique que debito é esse e quem o fez em seu nome, usando, inclusive, o seu CPF. Fonte: Otávio Araújo

Redenção: Anac autoriza ampliação da pista do aeroporto


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a prefeitura de Redenção realizar a ampliação da pista de pouso do aeroporto municipal. Com a ampliação da pista será possível o pouso de aeronaves maiores incluindo Redenção na rota comercial de empresas que autuam nessa parte do país.
O projeto de ampliação da pista do aeroporto de Redenção terá a participação de um grupo de empresários locais, onde muitos deles são possuidores de aviões e helicópteros. Durante uma reunião com o prefeito Wagner Fontes, no ano passado, os empresários se propuseram a ajudar financeiramente no projeto de ampliação da pista que passará de 1.350 metros para 1.650 metros, com iluminação para pouso e decolagem no período noturno. Otávio Araújo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Samba de breque no plebiscito


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Como ocorre em todas as campanhas eleitorais, a palha da cana começou a voar e a cuia de tacacá entornou nas peças que protagonizam o mote plebiscitário: e vocês sabem que goma quente faz queimaduras de considerável grau.
No programa desta noite os feiticeiros do “não” entornaram o tacho com os alcaides do Sul do Pará, ao afirmarem que a região recebe fortunas dos projetos minerais, mas, “alguns prefeitos não fazem bom uso do dinheiro”.
Aumentando a octanagem do maçarico, o locutor da peça dispara que, inclusive, “36 prefeitos da região respondem a processos”.
O Sul do Pará tem 38 municípios, portanto, a lanterna de Diógenes do Orly Bezerra só livrou a cara de dois digníssimos alcaides, deixando sem lenço e documento, nas empoeiradas estradas da região, o restante dos indigitados.
Como eu não entendo patavinas de marketing, gostaria de entender o porquê de a praga ter sido lançada rumo ao Sul do Pará especificamente: se formos fazer resenhas judiciárias de quem responde processo, e tomarmos isto, já, como culpabilidade transitada, poderemos desconcertar mais de 36 aqui mesmo, pela região metropolitana.
É nestas ocasiões que nós próprios, os políticos, avacalhamos com a política e o distinto público constata que a farinha toda veio da mandioca de uma roça só, cozida no mesmo forno e puxada com o mesmo roldo.
A acusação, claro, feriu os brios dos executivos e a notícia subiu como fogo em coivara seca: os prefeitos exigiram da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (AMAT) um desagravo imediato e debitam a conta do agravo na tulha do governador do Estado.
Como a coisa toma rumo de briga de rua, onde do nariz para baixo é canela, é bom lembrar aquele dogma de governabilidade: governo não causa problema; resolve-os.
Quem tiver equilíbrio suficiente para segurar esta gelatina com uma só mão, apresente-se, pois, com a outra, tem que não deixar cair a peteca. Fonte: Parsifal

Nomeação faz tapajoense apoiar 55


Márcia Simone de Araújo
A senhora da foto acima que empunha a bandeira do “Não e Não”, sorriso tímido nos lábios, em carreata realizada no final de semana em Belém, não é uma cidadã qualquer.
É a ex-primeira-dama do município de Terra Santa (oeste paraense), onde ela, desde ontem (21), quando essa foto foi publicada no jornal Diário do Pará, causa furor.
Márcia Simone de Araújo é esposa do ex-prefeito Adalberto Anequino, atual nº 2 da Superintendência Regional do Incra em Santarém. Ela causa furor porque todos em Terra Santa juravam que ela era favorável à criação do Tapajós.
Por diversas vezes, na gestão do marido como prefeito, Márcia se manifestou simpática ao sonho emancipacionista tapajônico. Daí a estupefação dos seus, digamos assim, ex-súditos ao vê-la de camisa e bandeira do “não” no outro lado da trincheira.
A mudança repentina logo suscitou uma penca de especulações.
Entre as quais, a de que o choro da cantora Fafá de Belém no programa do “não”, semana passada, teria sensibilizado a ex-primeira dama, e nela provocado essa rápida conversão.
Há quem diga, no entanto, que Márcia Anequino Araújo mudou de lado por conta de uma aparição, ocorrida em setembro deste ano.
Aparição do nome dela no DOE – Diário Oficial do Estado -, como assessora especial I, por decreto assinado pelo governador Simão Jatene. Desde então, segundo os teóricos da tese da aparição, Márcia Anequino defende o “não” com idêntico entusiasmo de Zenaldo Coutinho (PSDB).
Fonte: Blog do Jeso Carneiro

Deputado João Salame, líder da emancipação de Carajás, renova desafio aos contras


O deputado João Salame Neto (PPS), líder da Frente Pró-Estado de Carajás, esperou 24 horas além do prazo que deu aos paramentares adversários à criação de duas unidades federativas a partir do atual território do Pará – Carajás e Tapajós -, para renovar o desafio que fizera no início da semana passada.
Salame, numa entrevista ao Jornal do SBT, ancorado por Nielson Martins e numa palestra a estudantes de Administração de uma Universidade de Belém, disse que se os adversários de Carajás conseguissem convencer o governador Simão Jatene a dar o aumento de R$ 66,00 aos professores da rede pública estadual, que estavam em greve há quase dois meses, para conseguir o piso nacional de salário (R$ 187,00) e contratasse 1,5 mil policiais para o sul e sudeste do Pará, para fazer frente à violência que campeia naquela região, renunciaria o seu mandato de deputado estadual e abandonaria a Frente Pro-Carajás, passando a lutar pela manutenção do Pará como se conhece hoje. O desafio foi endereçado ao presidente da Frente do Não, deputado federal Zenaldo Coutinho (Licenciado). Coutinho foi chefe da Casa Civil do governador e mantem estreitas ligações com Simão Jatene.
Salame havia estipulado até a sexta-feira passada para que os contrários a Carajás e Tapajós se manifestassem, mas já sabia antecipadamente que isso não aconteceria. “O governo não tem como dar esses míseros R$ 66,00 de aumento a cada professor porque não tem dinheiro, Se der, acaba de quebrar o Estado. Jatene não dá porque não pode. Ana Júlia não deu porque não pôde, e Almir Gabriel também não deu pela mesma razão. Por isso, não devemos continuar com essa demagogia de que tudo vai melhorar. Só vai melhorar quando vier mais recursos da União e isso só ocorrerá quando tivermos mais duas unidades federativas para trazer mais cotas do FPE (Fundo de Participação dos Estado) para a região. Só não vê quem não quer ver. O Pará atual recebe R$ 2,9 bilhões. Com a divisão, passará a receber R$ 5,9 bilhões. Só com o que economizará por não ter que investir nas áreas emancipadas representa 15 vezes a a sua capacidade de investimento com recursos próprios hoje, que é da ordem de R$ 187 milhões, segundo um secretário do próprio governo”.
Salame, sábado passado, renovou o desafio e preveniu os defensores de Carajás para que não espere resposta, porque a equação do desenvolvimento proposta pelos defensores do “Pará grande e pobre” não tem solução.
O deputado participou, domingo, de uma carreatas do SIM (77) pelas principais ruas de Belém e ficou satisfeito com a manifestação de apoio de boa parte da população. “É natural que, em Belém, as pessoas sejam contra. Muitas delas são sabem aonde fica a Serra do Cachimbo, Floresta do Araguaia, Gurupá ou Anajás, e, bem ou mal, tem atendimento médico mais perto, segurança pública mais visível. Agora, quem mora fora da Área Metropolitana de Belém não tem nada disso e sua esperança está na presença do governo mais perto, com mais saúde, mais educação, mais segurança pública.
O Pará, todo mundo sabe, é um estado continental mas pobre, por isso difícil de ser administrado. Não há dinheiro, por mais boa vontade que os governantes tenham. Nós não estamos apregoando que com a divisão o sul e sudeste do Pará vão se transformar numa Califórnia ( o estado americano mais rico) do dia para noite, mas que vai melhorar vai. Melhorou bem no Tocantins, no Mato Grosso e no Amapá. O que estamos propondo é que o povo em geral deixe de passionalismo e discuta a questão com a razão pois a divisão vai ser boa para todos. Haverá mais dinheiro, menor espaço territorial e mais presença de governo para combater violência, falta de médicos, de defensores públicos, delegados, policiais etc. Também, os órgãos federais vão ter que se adequar à nova realidade, criando delegacias, representações e reforçando a sua presença. Representa isso mais emprego, mas dinheiro injetado na região. Não razão para ninguém ser contra”.
Nesta segunda-feira, Salame visitou Anajás e Portel, no arquipélago de Marajó, levando a mensagem da frente que preside. Foi mostrar a prefeito e vereadores que todos os municípios vão ter aumentadas as suas cotas do Fundo de Participação dos Municípios. Nesta terça-feira, Salame retoma os trabalhos na Assembléia Legislativa do Pará.
Fonte: Assessoria do deputado João Salame

Artigo de Jatene sobre a divisão do Pará


O governado do Pará, Simão Jatene (PSDB) escreveu artigo divulgado nos jornais O Liberal e Diário do Pará se posicionando acerca a divisão do estado para a criação de Carajás e Tapajós. Acompanhe o que diz o governador:

“Minhas amigas e meus amigos.
O Pará vive o maior desafio da sua história recente. No plebiscito do próximo dia 11 de dezembro, cada paraense, cada homem e cada mulher, terá a responsabilidade de dizer se quer o Pará unido ou dividido em três pedaços.
Como todo paraense, também estou preocupado com a votação, mas como governador tenho a obrigação, a responsabilidade, de estar particularmente atento ao que ocorrerá no dia seguinte ao plebiscito. Quais as consequências reais e os desdobramentos dessa disputa.
Todos sabemos que a questão da divisão do nosso Estado não é coisa nova, à semelhança de vários projetos de divisão territorial existentes no Congresso Nacional, envolvendo estados de grandes e pequenas extensões, como Minas Gerais e Piauí, estados muito ricos e muito pobres, como São Paulo e Maranhão, entre outros. Entretanto, não se pode negar que, até o ano passado, esse assunto, em maior ou menor intensidade, se constituía discurso de alguns políticos nas suas campanhas eleitorais e se esgotava no pós-eleição; portanto, com consequências bem diferentes do que pode ocorrer agora, quando ameaça virar elemento de conflito entre irmãos.
Paraenses, ainda que eu deseje o contrário, tudo leva a crer que, seja qual for o resultado do plebiscito, o dia seguinte será marcado por mágoas, ressentimentos e desconfianças que podem se tornar duradouras, considerando que, diferentemente das eleições regulares que se renovam a cada quatro anos, o plebiscito terá caráter muito mais efetivo e permanente.
E aí cabe perguntar: quem vai cuidar das feridas? E dos ressentimentos? Como evitar que eles se enraízem nos corações e mentes da nossa gente?
A insegurança é maior quando sabemos que o projeto de divisão em pauta não foi fruto de qualquer estudo prévio que procurasse definir o perfil de cada novo Estado. Quais os municípios que deveriam integrar esse ou aquele Estado para que se tivesse um melhor equilíbrio econômico, social e político, para que o povo fosse efetivamente beneficiado. Não, a população em todo esse processo, lamentavelmente, não teve seus interesses considerados. Foi apenas ‘um detalhe’. ‘Detalhe’ que, agora, tem a responsabilidade de decidir diante de um ‘prato feito’, sem poder mudar mais nada.
Até que seja provado o contrário, os parcos estudos existentes não fundamentam uma proposta de divisão, quando muito tentam justificar, ou não, uma divisão baseada num elevado grau de aleatoriedade e subjetividade. E é neste cenário que, como governador, tenho que mediar interesses para que os problemas não se agravem.
Se o ‘não’ for vitorioso, teremos que buscar, todos juntos, cada vez mais, aproximar as regiões e fortalecer o que nos une, implantando novas formas de gestão territorial. Por outro lado, se for o contrário, entre o plebiscito e a implantação de um novo Estado, como ficará a governança do todo que na prática ainda se manterá unido? Quanto tempo levará a efetiva implantação do novo Estado, uma vez que para tal tem que ser ouvida a Assembléia Legislativa, o Congresso Nacional e até a Presidência da República?
Amigas e amigos, o governador, independentemente da sua vontade, tem a responsabilidade constitucional e institucional e o dever ético de conduzir essa questão tão delicada, alertando e tratando das rugas, buscando evitar que as cicatrizes se eternizem.
Os estados até hoje criados o foram em condições bem diferentes das atuais, não colocando em confronto as pessoas, não onerando ainda mais as populações locais e, nesse sentido, nos ajudam muito pouco sobre a experiência do dia seguinte que terá que ser vivida por nós, em certo sentido cobaias de um processo novo e diferente.
Por tudo isso, é preciso ter cuidado ao tratar dessa questão. A ética da responsabilidade me impõe deveres dos quais não posso me afastar. Entretanto, se a responsabilidade me aconselha isenção, do mesmo modo, até por amor à nossa gente, me exige que alerte a todos sobre alguns riscos.
Sempre digo que o voto é tanto mais expressão democrática quanto mais as pessoas souberem sobre o que estão votando; caso contrário, ele pode se transformar no simples aval popular para interesses de alguns, chancela da vontade de grupos específicos.
Assim, não posso deixar de registrar a minha preocupação diante dos rumos da campanha, particularmente na televisão, onde salta aos olhos que o ‘vale tudo’ está em marcha. Falo, exemplificando, do esforço de tentarem destruir a autoestima do paraense e mostrar, como alternativa, que a simples divisão, automaticamente, trará ganhos financeiros aos três estados.
Ora, com todo o respeito que possa ter pelos que fazem tal afirmação, ela não tem qualquer fundamento técnico, como pretendem seus defensores. Pelo contrário. Se quanto à elevação das despesas a criação de novos estados não deixa dúvidas, quanto às receitas, pelo menos atualmente, qualquer prognóstico se faz sob enorme incerteza. Especialmente nesse momento que as transferências federais, e em especial os critérios de distribuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), até por decisão judicial, devem ser reformulados até o final de 2012.
Minhas amigas e meus amigos, eu nunca vi alguém de Belém dizendo que não gosta dos irmãos de Santarém; do mesmo modo, jamais vi alguém de Santarém dizendo que odiava o povo de Marabá. Não, felizmente isso não faz parte da nossa história.
Temos dificuldades, sim, mas quem não as tem? Historicamente, fomos usurpados de nossas riquezas sem que parte da classe política fosse capaz de se unir na defesa das mesmas. Por que jamais nos mobilizamos, efetivamente, para fazer com que a República compensasse o nosso Estado pela fantástica contribuição que sempre deu, e continua dando, para o desenvolvimento brasileiro? Quem tiver boas propostas que as apresente, mas não posso aceitar que, na tentativa de impor seus interesses, qualquer grupo fantasie a realidade e recorra a meias-verdades, levando a nossa população, sobretudo a mais simples, independente da região em que vive, a equívoco e frustração. Não posso aceitar que a luta pela divisão do território se transforme em divisão do nosso povo.
A Europa está cheia de exemplos em que as lutas religiosas, étnicas, deixaram feridas que não cicatrizam. Não podemos permitir que isso aconteça conosco. O Pará não merece isso. A nossa gente não merece.
No peito de cada paraense, esteja ele em Belém, Santarém, Marabá, Altamira, São Felix do Xingu, Chaves, ou em qualquer lugar, bate um coração generoso e vencedor, sempre aberto e disponível a ajudar a todos, até com as nossas riquezas e belezas. Por isso, basta que nos determinemos, individual e sobretudo coletivamente, que construiremos uma sociedade mais feliz.
Que Deus nos dê sabedoria e ilumine a todos”.
Fonte: Blog do Zé Dudu

CONHEÇA O ESTADO DO CARAJÁS



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HISTÓRICO
As origens do movimento de emancipação datam dos fins do século XIX, quando a população dos vilarejos ao longo dos rios Araguaia e Tocantins, na região sul do Estado reclamava da falta de assistência da província do Grão-Pará (atual estado do Pará). Os moradores da região se sentiam mais próximos dos estados de Goiás e Maranhão do que do Pará.
Em 1908, o movimento emancipatório desenvolvido em Marabá, levou o advogado provisionado João Parsondas de Carvalho a levar ao governo de Goiás a proposta dos vilarejos de Marabá, Conceição do Araguaia e São João do Araguaia de vincular-se àquele Estado. A região pertencia ao município de Baião, que nenhuma assistência podia dar à região, pois a sede municipal era muito distante. O Governo goiano enviou nomeação a Norberto de Melo, para arrecadador de tributos. O governo do Pará reagiu, criando o município de São João do Araguaia pela Lei nº. 1.069 de 05 de Novembro de 1908, e estabeleceu seus limites (Decreto 1588 de 04 de Fevereiro de 1909). A mesma Lei 1.069 criou o Distrito Judiciário e Comarca do Araguaia. A sede foi instalada em São João do Araguaia.
Em 1940 o brigadeiro Lysias Augusto Rodrigues, formulou uma proposta e a apresentou ao então presidente Getúlio Vargas, de desmembramento das comarcas do norte de Goiás, do sul do Maranhão e do sudeste do Pará, de forma que estas viessem integrar a unidade federativa do Tocantins, sendo que pela proposta do brigadeiro a capital de tal estado deveria ser Marabá no sudeste do Pará.
Em 1969, a região passou a abrigar guerrilheiros do PCdoB, que objetivavam, montar uma guerrilha na região para combater o regime militar instalado no Golpe de 1964. Os guerrilheiros eram cientes de que a região não tinha acesso aos serviços públicos essenciais, e levavam á população local, atendimento médico e educacional, a fim de conquistar o apoio local. A região por fim se transformou no palco da Guerrilha do Araguaia, que foi derrotada pelas tropas federais.
Mesmo com as obras federais de integração da Amazônia durante o regime militar, e com a intensa atividade garimpeira, a região sempre ficou a margem do desenvolvimento do estado. Entre os anos de 1973 e 1988 com o fortalecimento dos movimentos emancipacionistas do Tocantins e Mato Grosso do Sul, a região volta reclamar sua emancipação, criando o Movimento Pró-Carajás.
Em 1992, o líder da Comissão Brandão "Pró-emancipação do estado do Carajás", o deputado Giovanni Queiroz, apresentou em 1992 à Comissão de Constituição e Justiça, a redação do projeto de Decreto Legislativo, nº 159A, propondo a realização de plebiscito nos municípios que compõem a área do Estado do Carajás. Em 04 de novembro do mesmo ano a comissão opinou unanimemente, aprovando o referido decreto. Embora aprovado o plebiscito não foi realizado, posto que o congresso até maio de 1995 não se manifestou a respeito.
Em março de 2007, o senador Leomar Quintanilha, protocolou no Senado Federal um projeto propondo a realização do plebiscito para a criação do Estado do Carajás. De março a julho de 2007, o projeto tramitou em todas as comissões. O projeto só foi aprovado no plenário do Senado em dezembro de 2009. Depois foi para a Câmara para ser referendado como projeto de decreto legislativo de 2009, acompanhado de requerimento de urgência, que foi aprovado no dia 14 de abril.
MOVIMENTO NA ATUALIDADE
O movimento é coordenado pela Comissão Brandão Pró-emancipação do estado do Carajás. Este é juridicamente instalado e conta com expressivo apoio político, popular, empresarial e de organismos sociais da região sul e sudeste do Pará.
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional aprovou no dia 24 de março de 2010 o projeto de convocação do plebiscito sobre a divisão do Pará para criação de Carajás, ao sudeste do estado. No plebiscito sobre a criação do novo estado, previsto no PDC 2300/09, devem ser consultados os cidadãos de todos os 143 municípios paraenses.
O projeto aprovado também fixa um prazo de dois meses para o pronunciamento da Assembleia Legislativa do Pará. O plebiscito deverá ser realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará, no prazo de seis meses da promulgação das normas. A convocação do plebiscito é passo fundamental para a criação de um novo estado. Somente com o aval da população dos municípios diretamente envolvidos, é possível dar continuidade ao processo, com a consulta da assembleia do estado a ser desmembrado e a aprovação, pelo Congresso, de uma lei complementar instituindo o novo estado.
Na Câmara, depois da aprovação na comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional, o projeto seguiu para as comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Por fim, foram analisados pelo plenário do congresso, que no dia 5 de maio de 2011 aprovou um decreto legislativo, que autorizou a realização da consulta popular (plebiscito) em todo o Estado do Pará sobre a criação dos novos estados, Carajás e Tapajós.
A consulta será realizada no dia 11 de dezembro de 2011.
Projeto na Câmara dos Deputados PDC 159 / 1992 de 25/03/1992
Projeto no Senado Federal PDS 00052 / 2007 de 20/03/2007
Fonte: http://www.estadodocarajas.com.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Hemopa de Redenção pede sangue


O estoque de sangue da Fundação Hemopa está seriamente comprometido com a insuficiência do número de doações desde o início deste mês. A situação pode chegar até a priorização do atendimento de urgência e emergência, com adiamento de cirurgias eletivas, em favor de pacientes em estado mais grave.

A demanda diária transfusional é de aproximadamente 300 atendimentos para cerca de 250 coletas/dia, para abastecimento de 218 hospitais da rede, sendo que 85 somente em Belém. A redução do número de bolsas coletadas chega a 30%, o que significa grande impacto no atendimento. Diante da situação, o Hemopa convoca doadores de todo tipo de sangue com urgência.
Na próxima semana, de segunda a sexta-feira, o Hemopa de Redenção estará realizando mais uma campanha estratégica de doação de sangue cujo tema é “Nosso banco precisa do seu depósito. Doe sangue e invista na vida”, em homenagem ao dia 25, dia do Doador Voluntário de Sangue, com o objetivo de reforçar estoque técnico para atendimento da demanda transfusional de Redenção e região. O Hemopa de Redenção espera pelo doador na Avenida Santa Tereza, no centro, de segunda a sexta-feira das 7 às 13 horas. Para o doador será oferecido além de um lanche especial, uma camiseta de brinde. Otávio Araújo

Greve dos professores no Pará chega ao fim


Os professores da rede estadual de ensino decidiram, nesta sexta-feira (18), suspender a greve da categoria. A decisão foi tomada em assembleia, que reuniu mais de mil trabalhadores.

Greve - Os professores exigem o pagamento do piso salarial nacional, determinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que não é cumprido pelo Governo. A Justiça considerou o movimento ilegal e determinou retorno imediato ao trabalho, mas os servidores não cumpriram, mantendo a greve por 47 dias, tempo em que houve várias manifestações da categoria, entre protestos e até a ocupação da sede da Sepof (Secretaria de Planejamento, Orçamento e Finanças). O Ministério Público do Estado entrou com ação contra o Governo para investigar o não pagamento do piso salarial. Otávio Araújo

MPE denuncia vereadores de Santana do Araguaia


Os vereadores de Santana do Araguaia, Alexandre Magno Miranda e Silva e Glaucione da Silva Costa "Gaguinho" estão sendo processados por improbidade administrativa pelo Ministério Público Estadual (MPE). 

Os dois vereadores, que à época eram os mandatários da Câmara, teriam emitido cheques do Poder Legislativo pré-datados e em valores considerados elevados, sendo dois cheques de R$ 16 mil e dois de RS 15 mil sem qualquer processo licitatório ou justificativa do gasto com o dinheiro público. 
O MPE, após ser notificado pelo atual presidente da Casa, Antônio Braz Corrêa, requisitou abertura de Inquérito Policial, a fim de que os mesmos, além da improbidade administrativa praticada na administração da Câmara, fossem também responsabilizados por peculato, que é apropriar-se do dinheiro público. 
Os acusados ainda não teriam se manifestados publicamente para esclarecer as denúncias que pesam contra eles, porém, correm sérios riscos de terem os mandatos casados pela justiça. (Fonte: Edmar Brito)

Gigantes do Norte se apresentou em Redenção


O time formado por anões em Belém “Gigantes do Norte, pertencente à Tuna Luso Brasileira, se apresentou em Redenção na última segunda-feira na Arena Serrinha. Os anões enfrentaram os meninos da escolinha do Araguaia e depois o time feminino do Cruzeiro. Eles venceram os dois jogos.
A promoção do jogo foi do prefeito Wagner Fontes, que dessa forma contribuiu para um dia de festa na Arena Serrinha com uma atração que já percorreu várias cidades do país com apresentação no exterior. “É importante que a população veja aqui o que acontece nos grandes centros”, disse o prefeito Wagner Fontes. Otávio Araújo

Conceição: Ações conjuntas no combate a pesca predatória



A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Conceição do Araguaia e o IBAMA acabam de realizar a primeira operação de fiscalização da atividade pesqueira no rio Araguaia no intuito de coibir à pesca clandestina, tendo em vista a Piracema, que vigora entre 1º de novembro e 28 de fevereiro. A ação contou com apoio do Ministério Público Estadual e Polícia Militar.
Os fiscais recolheram 1.460 metros de rede, malhas 5, 6 e 7, que capturam espécies em tamanho impróprio para a pesca e anzóis propícios para a captura de quelônios. Todo o material confiscado foi conduzido ao IBAMA e incinerado. De acordo com o chefe de fiscalização da Semma, Wyllis Luz, não houve apreensão de pescado, pois segundo ele, no momento da abordagem os infratores ainda não haviam capturado as espécies.
A previsão é que a fiscalização seja intensa e rigorosa até o término da Piracema. Os fiscais foram orientados a adotarem a “tolerância zero” com os infratores, que serão submetidos às medidas administrativas e terão o material recolhido, conforme prevê a legislação ambiental. Os menores flagrados praticando a pesca em desacordo com as leis vigentes serão conduzidos ao Conselho Tutelar para as providencias cabíveis. Os pontos de comercialização também serão alvo da inspeção. (Delmiro Silva)

Lula se antecipa a efeito da quimioterapia e raspa barba e cabelo



Lula
Lula
Ex-primeira-dama Marisa Letícia raspou barba e cortou cabelo do marido. Ex-presidente da República faz tratamento contra um câncer na laringe.
O Instituto Lula informou na tarde desta quarta (16) que a ex-primeira-dama Marisa Letícia raspou a barba e cortou o cabelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento contra um câncer na laringe.
Com a decisão de raspar barba e cabelo, Lula se antecipou aos efeitos da quimioterapia, que provoca a queda de pelos. O ex-presidente cultivava a barba, que se tornou uma marca pessoal, desde quando era sindicalista, nos anos 1970. 

Tráfego na ponte do rio Arraias será liberado em 10 dias


O tráfego na ponte sobre o rio Arraias na PA-287, entre Redenção e Conceição do Araguaia deverá ser liberado daqui a dez dias, tempo suficiente para curar o concreto que será estendido sobre a base de ferro e concreto na sexta-feira (18), segundo informou o engenheiro responsável pela recuperação da ponte.
Por enquanto os carros estão passando sobre uma ponte improvisada feita de madeira, cuja água do rio já está quase passando por cima. “Se a chuva continuar caindo na região, principalmente na parte sul do rio, logo essa ponte ficará submersa”, disse o caminhoneiro Odair Cardoso de Melo, que trafega pela região há 30 anos.
Comerciantes e membros da imprensa de Redenção estiveram vistoriando o trabalho e constataram que há número suficiente de operários e o trabalho está sendo bem feito. Entre o grupo que foi até a ponte, estava um engenheiro que confirmou a informação sobre o trabalho bem feito que está sendo feito.
O trabalho de recuperação da ponte estava parado havia quatro meses, e somente foi reiniciado após uma denúncia de um grupo formado por comerciantes e imprensa de Redenção. De imediato o secretário de estado de transportes (Setran), convocou uma reunião com o representante da Setran, com sede em Conceição do Araguaia, e o dono da empresa que estava fazendo o trabalho e houve então acordo no repasse do restante do dinheiro e reinício da obra. Otávio Araújo

Polícia recupera Saveiro roubado em Ourilândia


Na madrugada de domingo (13), um carro Saveiro foi tomado de assalto em Ourilândia, por dois elementos que estariam armados. Três horas depois, os condutores do carro roubado chegaram à Água Azul, lá eles assaltaram um posto de combustíveis e levaram a quantia de 168,00 em dinheiro. 

A Polícia de Água Azul avisou os policiais de Xinguara que seguiram ao encontro dos assaltantes, mas quando o Saveiro chegou à segunda ponte do rio Caracol, bateu na cratera existente na cabeceira da ponte estourando os pneus. Antes que a polícia chegasse ao local os acusados fugiram a pé pela mata. O carro foi recuperado e entregue ao seu dono em Ourilândia. (Edmar Brito)

Água Azul: Vereadores denominam ruas e bairros de Nova Canadá


Por iniciativa dos vereadores Netinho e Tonhão, o distrito de Nova Canadá, município de Água Azul do Norte, teve seus bairros e suas ruas denominadas. Para definir os nomes das ruas e avenidas do distrito, os vereadores convidaram lideranças representativas da comunidade local para participarem da reunião, mas a maioria da população sequer ficou sabendo da reunião por não ser comunicada pelo menos três dias com antecedências. 
Um dos moradores, Edson Braz da Silva, residente há mais de 20 anos na região, não gostou, ficou indignado pela forma como tudo foi organizado e acha que faltou maior participação popular na discussão do assunto. 
Nova Canadá teve seu inicio há mais de 18 anos em 1992/1993. Com todo este tempo de existência a maioria da população não teve participação para ajudar escolher o nome de sua rua e seu bairro. 
De qualquer forma os nomes escolhidos deverão ser referendados pelos vereadores da Câmara de Água Azul do Norte. (Edson Braz)

Tucumã: Polícia prende arrombadores de caixas eletrônicos


Os investigadores Vasconcelos e Diones, da Delegacia de Polícia Civil de Tucumã, prenderam uma quadrilha de arrombadores de caixas eletrônicos, segunda-feira (14), por volta das 14h, quando se preparava para agir em bancos na cidade. A quadrilha, segundo a polícia, é composta de cinco homens e uma adolescente. Todos foram presos e recolhidos ao xadrez da delegacia de Tucumã.

Com os suspeitos foram encontrados um maçarico, um pé de cabra, uma alavanca de ferro, rádios comunicadores, chaves de fendas, alicates, máquina fotográfica de longo alcance, fita adesiva, certa quantia de maconha, uma caminhonete S10, preta, placa de Redenção, e um carro Celta, preta, placa de Conceição do Araguaia.
Os acusados são: Tairane Oliveira Silva Araujo, 26 anos, Leomar Fernandes Bessa, 25 anos, Josimar Gomes de Oliveira, o Cara de Onça. 22 anos, Diego De La Costa, o Diego Feijão, 25 anos, e Jaison Borges de Oliveira, 30 anos. A menor detida junto com o grupo, tem 16 anos de idade. Otávio Araújo

sábado, 12 de novembro de 2011

Presídio de Redenção parecia “boca de fumo”


A Polícia Militar de Redenção apresentou o resultado da Operação ‘’Sentinela do Norte’’ realizada durante a última terça-feira (08), no presídio de Redenção. A operação que teve como objetivo recolher aparelhos celulares e armas improvisadas confeccionadas pelos detentos, e descobriu que a Casa Penal, mais parecia uma “boca de fumo” devido a grande quantidade de drogas e dinheiro encontrado escondidos em lugares estratégicos dentro do bloco carcerário das alas masculina e feminina. 

A varredura em todas as celas da Casa Penal, realizada por 12 policiais militares que integram o Grupo Tático de Operação-GTO, do 7º BPM de Redenção, pegou de surpresa todos os detentos que se encontram recolhido no Presidio de Redenção, que atualmente conta com uma população acima dos 400 detentos. 
Durante a revista foram encontrados 32 estoques, 379 papelotes de maconha pronto para o consumo, 20 gramas de maconha, 232 pedras de crack, o4 aparelhos celulares, 05 chips de operadoras, carregadores de celulares, um pedaço de serra e a quantia de R$ 773,00, que podem ser produto de vendas de drogas.
Segundo o tenente Edson Castro que comandou a operação, os donos dos aparelhos celulares, da droga e do dinheiro apreendido na operação não foram identificados porque estavam fora das celas. 
A operação revelou a fragilidade da segurança e revista do Presídio de Redenção, devido a grande quantidade de drogas encontrada e que pode ter sido levada por familiares ou amigos dos detentos. 
Segundo o tenente Castro, mesmo havendo uma revista durante os dias de visitas, muitas mulheres de detentos pressionados pelos maridos, conseguem entrar no Presidio levando drogas na vagina e até mesmo no ânus, driblando desta forma a fiscalização. 
Todos os objetos encontrados pelos policiais militares foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Redenção, para serem feitos os procedimentos corretos pela Justiça. (Dinho Santos)

Jader Barbalho é barrado mais uma vez do Senado


Após empate em cinco a cinco, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (9), suspender o julgamento do recurso (Embargos de Declaração) de Jader Barbalho, candidato ao Senado nas eleições de 2010, e que teve seu registro indeferido pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa. Os ministros decidiram aguardar a posse da nova ministra, Rosa Maria Weber, indicada pela presidente Dilma Rousseff para concluir o julgamento.

O relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, votou para não alterar a decisão da Corte que, em outubro de 2010, após empate na votação do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 631102, ajuizado por Jader, decidiu manter o indeferimento do registro do candidato. Para ele, o caso estaria encerrado. O relator foi acompanhado pelos ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Ayres Britto.

Canaã: Vereador Omilton Ricardo é preso pela PF


Foi preso na manhã de quarta-feira, 9, o vereador de Canaã dos Carajás, Omilton Ricardo (PP). A prisão foi feita pela Polícia Federal (PF), acusado de fazer parte da quadrilha que desvia recursos do Pronaf, em Parauapebas. O parlamentar, incluindo o tesoureiro da Câmara Municipal de Canaã dos Carajás, que atende pelo prenome de "Fabinho" estariam envolvidos em um esquema de financiamento ilegal no Banco do Brasil. Agentes da PF, levaram da casa do parlamentar computadores e documentos.
As fraudes foram descobertas em um trabalho conjunto das áreas de Inteligência da Polícia Federal no Pará e do Banco do Brasil e após auditoria realizada em processos de concessão de créditos do Pronaf da Agência do Banco do Brasil em Parauapebas, quando ficou constatado que, no período de 2005 a 2008, pelo menos 403 empréstimos do Pronaf foram liberados e aplicados de forma irregular.(Francesco Costa)

Comerciante emprestou o nome e entrou numa "fria"


Comerciante

O comerciante de Tailândia, Francisco Ferreira Neto, 57 anos, casado, pai de 3 filhos, está vivendo um dilema. Residindo na cidade há 3 anos, a história de Chiquinho, como é conhecido, é o típico caso do cidadão que teve seu nome prejudicado por querer ajudar alguém. 
Ele conta que há 10 anos foi procurado por um amigo, o qual não quer revelar o nome, pedido que o mesmo assinasse um contrato de compra e venda de terra, no qual Chiquinho ficaria como proprietário de uma grande fazenda. O que poderia evitar que seu amigo recebesse uma multa do IBAMA por desmatamento e queimadas ilegais. 
Com o passar do tempo as multas do IBAMA acabaram sendo atribuídas a ele que foi autuado em 5 processos, sendo em 4 deles no valor de mais de 350 milhões de reais e outro que está tramitando na justiça federal e pede o bloqueio de bens, perda dos direitos políticos e proibição do exercício de cargos administrativos. 
Além de ser multado, Chiquinho ainda teve o seu único bem confiscado que era um lote urbano em Rio Maria, no setor Maringá, contas bancárias bloqueadas e teve seu nome inscrito no CADIM (Cadastro Informativo de créditos não quitados do setor público federal). Segundo Chiquinho a fazenda que foi multada não pertence a ele e sim ao amigo. “Cedi o meu nome por amizade e consideração, agora estou arruinado”, disse ele. 
O comerciante, que hoje trabalha com venda de seixo e areia, afirma ainda que além dos problemas financeiros causados pelas restrições, ele sofre com problemas de saúde. “Tenho pressão alta e constantemente passo mal por pensar em tudo o que está acontecendo comigo, prejudiquei a minha família por considerar um amigo, minha esposa hoje sofre de depressão e está sempre chorando, prejudiquei meu filho Rodrigo, que sempre me alertou das consequências, obriguei ele a transferir o documento da única propriedade que ele tem em confiança a esse amigo que vem agindo de má fé e covardia”, afirmou, dizendo ainda que está disposto a arcar com qualquer erro de sua parte. “Sei que errei, mas quero corrigir qualquer dano que causei por assumir esta dívida”, finalizou Chiquinho. Otávio Araújo

VERGONHA: Ponte improvisada no rio Arraias poderá ficar submersa


Ponte Improvisada
Ponte Improvisada
Ponte Improvisada
A ponte improvisada de madeira no rio Arraias está quase submersa. Com as chuvas na região o tráfego poderá ser cortado a qualquer momento. Caminhoneiros estão com medo de passar sobre a ponte, pois poderá cair a qualquer momento.
Essa semana comerciantes e imprensa de Redenção se mobilizaram para cobrar do governador Simão Jatene o reinício das obras de reparos na ponte de concreto, algo que foi prometido pelo governo. Otávio Araújo

QUESTIONAMENTOS SOBRE A CRIAÇÃO DOS ESTADOS DE CARAJÁS E TAPAJÓS E AS VANTAGENS DA DIVISÃO PARA O ESTADO DO PARÁ

Divisão Correta do Pará 
1. A quem interessa a divisão político-administrativa do Pará? Interessa a todos que querem o desenvolvimento de toda a região, melhorar a governabilidade, reforçar nossa presença na Amazônia.
2. Mas por que interessaria ao Pará essa divisão? Os maiores beneficiados serão os habitantes do Pará. Melhora o governo, fortalece o funcionalismo estadual. É a oportunidade de o governo paraense acelerar o desenvolvimento humano e econômico do estado. Fazer a reforma administrativa e remunerar melhor todos os funcionários, civis e militares. Diminuir o déficit fiscal que em 2010 foi de R$ 110 milhões. O governo estadual pagou R$ 450 milhões de dívidas e contraiu mais R$ 756 milhões de novas dívidas. Sua capacidade de investimentos diminui ano após ano. Então, precisa fazer o ajuste de suas contas públicas. E isso será possível com a criação dos novos estados. A arrecadação do governo do Pará é muito pequena para resolver os grandes problemas de um território gigante e população grande.
3. Como a divisão do estado permitiria o governo do Pará equilibrar seu orçamento? Os novos estados assumirão o custo de 2,7 milhões de habitantes dos 7,6 milhões de habitantes do Pará. Isso representa grande economia de gastos para o governo paraense. Haverá redução da sua folha de pagamentos sem haver demissão. Mais de 5 mil servidores serão assumidos pelos novos estados. Fará economia de R$ 1,5 bilhão que é o gasto do governo paraense nas regiões que serão emancipadas (SEPOF/IDESP, 2010). Isso permitirá ao governo paraense sair da condição de deficitário para superavitário. Poderá dispor de mais dinheiro para investir na saúde, educação e segurança pública da Grande Belém, Marajó, Guajarina, Salgado e Bragantina hoje com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil. Os paraenses precisam refletir melhor sobre essa excelente oportunidade.
4. O IPEA considera os estados de Carajás e Tapajós inviáveis financeiramente?Isso não é verdade. Um funcionário do IPEA postou sua opinião no site desse órgão com um estudo “para discussão”. E o IPEA declarou que: “As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade do(s) autor(es), não exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.” Ao contrário, o Senado Federal publicou estudo que contesta o estudo deste técnico do IPEA e comprova a viabilidade econômica dos estados de Carajás e Tapajós, como também os ganhos que serão conquistados pelo Novo Pará.
5. Então é verdade que os estados de Carajás e Tapajós terão viabilidade financeira? Sim. São viáveis. Segundo dados dos órgãos do Pará (SEPOF/IDESP) o governo gastou, em 2010, no custeio da máquina administrativa estadual na região de Carajás R$ 840 milhões e na de Tapajós, R$ 433 milhões. O Estado de Carajás terá orçamento estimado de R$ 5,8 bilhões, ou seja, mais de sete vezes o gasto do governo do Pará nessa região. O Estado de Tapajós terá orçamento de superior a R$ 4 bilhões, mais de nove vezes o que vem recebendo do governo paraense.
6. Como ficará a economia do Pará após a criação dos novos estados? Segundo afirmam fontes do governo paraense (SEFA/IDESP, 2010), o Pará vai ficar com 66% do ICMS, o principal imposto do estado. Ficará também com mais de 55% do PIB estadual, que é a soma de todas as riquezas, segundo o IBGE. Portanto, ficará com mais da metade da riqueza do estado, além de ficar com sua melhor infraestrutura.
7. O desmembramento do Pará resultará em três estados pobres? Isso não é verdade. Estudos aprofundados de finanças públicas indicam que os três terão mais desenvolvimento. Assim aconteceu com São Paulo e Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins. Todos prosperaram. Vejam: o Pará recebeu R$ 2,9 bilhões do fundo de participação dos estados (FPE), em 2010. Com a criação de Carajás e Tapajós haverá aumento da receita regional resultando num FPE para o atual território do Pará da ordem de R$ 5,9 bilhões. Onde existe apenas um FPE, passará a ter três.
8. O Pará, que possui uma grande área territorial, será muito prejudicado com a criação dos novos estados? A área do novo Pará será ainda maior que a de 12 estados do Brasil, e quatro vezes maior que o Rio de Janeiro, o segundo mais rico do país. Desenvolvimento é ter uma população com altos índices de educação, economia com moderna industrialização e não tamanho de território. O Japão é um país pequeno e rico. Investiu na educação do seu povo. Modernizou a industrialização. Os Estados Unidos, um país grande e rico. É também muito industrializado e seu povo dispõe de excelentes escolas e universidades. Abaetetuba é maior que a cidade de São Paulo (com R$ 357 bilhões de riqueza em 2008) que é mais rica que todos os sete estados do norte do Brasil (com R$ 154 bilhões). O Pará ficará com toda orla marítima do estado, que além de ser fonte de turismo abriga portos de exportação e tem indícios de ocorrência de petróleo e gás.
9. Com a criação dos novos estados o Pará perderá seus grandes projetos (Tucuruí, Belo Monte e as minas de Carajás)? Esses projetos praticamente já não pertencem ao estado do Pará, vez que são federais ou privados e contribuem muito pouco para os cofres dos estados. Por exemplo, a energia gerada pela hidrelétrica de Belo Monte será praticamente toda vendida a outros estados do Centro-Sul, como já vem acontecendo com a energia gerada pela usina de Tucuruí. Entretanto, a maior parte do seu imposto ou ICMS é recolhida nos estados consumidores e não no Pará. Por sua vez, o minério exportado pela empresa Vale é isento do ICMS por força da Lei Kandir. Provavelmente os supermercados de Belém pagam mais ICMS que esses grandes projetos.
10. E as empresas e a população paraenses o que têm a ganhar com a criação dos novos estados? As empresas paraenses terão oportunidades de abrir filiais e estabelecer negócios nos dois novos estados no ramo de construção civil, atacadistas, informática, comunicação, advocacia, segurança, limpeza, assessoramento, etc. Serão abertas mais de 35 mil vagas de concursos públicos, estaduais e federais, com oportunidades para milhares de jovens paraenses, bem como milhares de novas vagas nas universidades e instituições federais.
11. Quais os ganhos da região Norte com os novos estados? Os novos estados se constituem no maior projeto de desenvolvimento da Amazônia. Criam milhares de empregos públicos e privados. Grandes oportunidades de negócios para empresários da região. O Norte aumenta sua representação política no congresso nacional. Seu poder para carrear verbas federais para a construção de rodovias pavimentadas, pontes, hospitais, escolas, redes de energia se robustece. O Norte terá mais força para exigir a conclusão da hidrovia Araguaia-Tocantins e o urgente asfaltamento das rodovias BR-230 (Transamazônica) e da BR-163 (Cuiabá-Santarém), pendentes a mais de 40 anos.
12. A criminalidade, os conflitos no campo e os desmatamentos irregulares não vão aumentar com a implantação dos novos estados? O desrespeito às leis prospera onde o Estado não se faz presente. É através dos órgãos de fiscalização que se combate os crimes e a impunidade. A lei e a ordem pública são atribuições do Estado. Vejam o exemplo positivo da região “Bico do Papagaio”, no Tocantins. Antes da criação desse estado os conflitos agrários e a criminalidade ali eram frequentes e ocuparam as manchetes internacionais. Hoje, essa região está pacificada pela presença das autoridades públicas e saiu das páginas policiais.
13. E a situação dos funcionários públicos paraenses, civis e militares, lotados nos novos estados, como ficará? Como exemplo mais recente, no Tocantins, os funcionários públicos que fizeram opção pelo novo estado tiveram assegurados seus direitos trabalhistas, tais como tempo de serviço, progressão e estabilidade funcional além de terem sido premiados com a redução de dois anos na contagem do tempo para efeito de aposentadoria.
14. Como ficará a situação dos inativos ou aposentados do Pará? Eles continuarão recebendo normalmente seus benefícios do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará – IGEPREV para o qual contribuíram. São direitos adquiridos e assegurados por lei. Atualmente esse Instituto tem um fundo previdenciário de R$ 1,2 bilhão em aplicações com rentabilidade de cerca de R$ 2,3 milhões/ano. Tem saúde financeira. Os novos estados vão absorver mais de 5 mil servidores paraenses que estão lotados nas regiões de Carajás e Tapajós o que vai aliviar a carga previdenciária do IGEPREV.
15. O que acontecerá com o campus universitário e os alunos da UEPA nas regiões emancipadas? As instalações dessa universidade estadual nessas regiões serão assumidas pelos novos estados. Que podem transformar a instituição numa nova universidade estadual ou federalizá-la. Vão assegurar a estabilidade funcional do corpo docente e a situação acadêmica dos seus universitários sem prejuízo algum para ambos, podendo até melhorar.
16. E as dívidas do governo do Pará nas regiões emancipadas, quem vai pagar?A questão das dívidas referentes a investimentos realizados pelo governo paraense nos novos estados, certamente serão regulamentadas pela Lei Complementar de criação dos novos estado.
17. Como ficará a cultura, a bandeira e o hino do Pará? Tanto a bandeira quanto o hino paraenses continuaram exatamente os mesmos. Nada mudará. O Pará continuará a ser destaque nacional por sua cultura e costumes, e admirado pela generosidade e hospitalidade de sua gente. Sua estrela continuará no alto da bandeira nacional. E duas novas, surgirão no cenário celeste do Brasil.
18. Os movimentos pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós são iniciativas de forasteiros? Isso é xenofobismo e preconceito. Somos brasileiros. Segundo o jornal Correio do Tocantins, de Marabá, a primeira manifestação pública de maior vulto em prol do Carajás aconteceu entre 14 e 15 de fevereiro de 1989, durante o 1° Encontro dos presidentes de câmaras municipais do sul do Pará, articulado pelo vereador Miguel Gomes Filho que é de Marabá e o responsável por sugerir o nome de Carajás ao novo Estado. O primeiro Projeto de Decreto Legislativo do Estado de Tapajós, de 1991, é de autoria do deputado federal Hilário Coimbra que é natural de Santarém. O presidente da frente pró-Carajás, o deputado estadual João Salame é de Marabá e o presidente da frente pró-Tapajós, o deputado federal Lira Maia, é de Santarém. Portanto, são todos paraenses.
19. A criação dos estados de Carajás e Tapajós é uma mera ambição dos políticos por mais cargos? Em verdade teremos 1 governador, 3 senadores, 8 deputados federais e 24 deputados estaduais, somando ao todo 36 cargos eletivos-políticos, para cada estado. Vão administrar os novos estados e conquistar mais recursos federais para o desenvolvimento regional. Vivemos uma democracia-representativa e não um totalitarismo. O lado positivo são os concursos públicos para mais de 10 mil professores, mais de 2 mil médicos, mais de 2 mil policiais, delegados, juízes, promotores, defensores públicos, advogados, biólogos, dentistas, agentes de saúde, engenheiros, veterinários, administradores, contadores, jornalistas, que as escolas superiores formam todo ano. Além daqueles funcionários de diversas formações para atender as necessidades da população dos novos estados. Novas oportunidades, a vida continua. 
20. A criação dos estados de Carajás e Tapajós interessa apenas aos políticos corruptos? Uma pesquisa do instituto Vox Populi, realizada entre 18 e 22 de junho desse ano, publicada pelo jornal O Liberal, indicou que muitos paraenses honrados são favoráveis a essa ideia. Eles não podem ser chamados de corruptos. Além disso, a criação dos novos estados vai abrir chances para a renovação de lideranças políticas sem os vícios que todos nós reprovamos. Mas precisamos reconhecer, por outro lado, que existem pessoas e políticos sérios e bem intencionados em defesa desse ideal.
21. Aprovados os novos estados de Carajás e Tapajós, que providencias serão tomadas depois? Após a realização do plebiscito, se favorável, o resultado será enviado à Assembleia Legislativa paraense para opinar, consultivamente. Em seguida, como projeto de Lei Complementar, este tramitará no Congresso Nacional para homologação e depois será despachado para a presidenta Dilma Rousseff que poderá vetar ou não a proposta.

CÉLIO COSTA
Coordenador técnico da FRENTE PRÓ CARAJÁS
Autor do estudo de viabilidade de criação dos Estados de Carajás e Tapajós