O
comando da Corregedoria da Polícia Militar abriu inquérito para apurar o
envolvimento do soldado Paulo Henrique, lotado no 7º BPM de Redenção,
que na noite da última quinta-feira (08), se envolveu em uma confusão baleando com um tiro na barriga, o trabalhador autônomo Cleverson Miranda dos Santos, de 18 anos, que reside na rua 13 de maio no Setor Santos Dumont.
O baleamento aconteceu durante o show do cantor Luan Santana, no Parque de exposição Isodorio Junior.
Segundo o relato da mãe da vitima, Carmelia de Jesus, para a reportagem, ela contou que
seu filho entrou no banheiro, quando de repente o policial Paulo
Henrique, entrou empurrando a porta com uma certa violência, ação que
fez com o Cleverson se assustasse, foi quando o policial que aparentava
estar alcoolizado, perguntou para Cleverson, por que ele estava olhando para ele, narrou Carmelita. Ao
meu filho dizer que havia se assustado com a violência do policial para
abrir a porta, o policial aplicou uma coronhada na cabeça de Cleverson,
que para se defender empurrou o policial que não estava de serviço. ‘’Foi
nesse momento que ele disparou de forma covarde dois tiros contra meu
filho, um pegou na barriga e o outro na parede do banheiro,’’. Cleverson,
foi socorrido por amigos ao Hospital Público Regional, onde passou por
uma delicada intervenção cirúrgica para retirada do projetil. Enquanto
que o policial se evadiu do local, se apresentando na manhã de sábado na
Delegacia de Policial Civil, na presença de seu advogado. O tenente Coronel Jollimar Gomes, corregedor do
CPR 5, de Redenção, disse que vai ser aberto um inquérito e
administrativo para apurar os fatos cometidos pelo policial. O capitão
informou que a arma que o soldado estava usando era uma arma
‘’cautelada’’ mas não sabe se o militar tinha autorização do comando do
7º BPM para fazer uso da arma fora de serviço. O comandante informou que
caso as provas e inquérito civil e militar incriminem o soldado ele
poderá ser expulso da corporação. Segundo informações levantadas pela
reportagem na Delegacia de Polícia Civil, no inquérito que corre em
segredo de justiça, o soldado Paulo Henrique, teria dito em seu
depoimento que Cleverson, teria tentado tomar a arma da mão dele, fato
que o obrigou a efetuar os dois disparos. A vítima continua internada no
Hospital Público Regional, enquanto seus familiares estão em busca de
Justiça. ‘’Eu não quero nada mais do que a apuração dos fatos e, que o
responsável pelo tiro dado no meu filho pague pelo crime cometido’’ disse a mãe da vitima exibindo o Boletim de Ocorrência. O Coronel Jollimar Gomes, disse que o resultado do inquérito deve sair dentro do prazo de quarenta dias. Enquanto isso o policial militar foi afastado do servido de rua e cumpre serviço interno no quartel de Redenção.
Dinho Santos
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