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Das propostas de mudanças na legislação eleitoralsugeridas pela comissão do Senado, poucas têm chances de vingar: umas porque os políticos não pretendem abrir mão de um sistema que os tem mantido, há anos, no poder, outras, e até as mesmas “umas”, porque a população não deverá compreender que a aplicação de algumas regras, como o voto em lista fechada, poderiam ser o início de uma salutar consolidação partidária.
Há certo consenso, todavia, que o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais deverá ser aprovado, já valendo, caso a lei seja sancionada até o final de setembro deste ano, para as eleições municipais de 2012.
Prevenindo-se desta mudança, a maioria dos partidos já começa a definir candidaturas majoritárias próprias, para que as respectivas chapas proporcionais não feneçam diante da ausência de uma “cabeça de chapa”.
O PMDB, há uma semana, tomou a decisão de estabelecer, como regra, o lançamento de candidatura majoritária própria em todos os municípios do Brasil. A exceção poderá ocorrer, mas, deverá ser evitada até o último minuto.
Ontem foi a vez do PCdoB tomar a mesma decisão havida pelo PMDB. Na esteira desta tendência, teremos, em 2012, a inauguração do ano em que poderemos estar iniciando, pelo menos por este viés, maior identidade programática aos partidos.
Fonte. Parsifal
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