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sábado, 2 de junho de 2012

Cidades próximas a mineração Onça Puma recebem investimentos em infraestrutura

Ourilândia do Norte acaba de receber seu primeiro Terminal Rodoviário, fruto de uma parceria entre a Vale, Prefeitura Municipal e Governo do Estado. O empreendimento que ocupa um espaço de 2.225m² garantirá atendimento adequado para as demandas da comunidade em suas viagens intermunicipais e interestaduais. A obra custou 1,9 milhão e teve aporte de 1,5 milhão da empresa.
Durante a inauguração, Vale e Governo Municipal assinaram um novo convênio que viabilizará a pavimentação asfáltica de 3.732m do bairro Setor Aeroporto. As obras envolvem drenagem superficial das vias, pavimentação, implementação de faixas de passeios públicos, sinalização de trânsito e identificação de logradouros. Para o gerente de relacionamento com comunidade da Vale, Sérgio Duailibe, a parceria com o poder público está possibilitando melhorias para a cidade. “Contribuir com o desenvolvimento local é meta da Vale. Mas, além disso, para nós que escolhemos esta região como casa é motivador participar destas ações e assistir o processo de crescimento local”, revela Duailibe.
Desenvolvimento regional
Por meio de programas de apoio à gestão pública e de investimentos diretos, a Vale também está beneficiando municípios como Tucumã, São Felix do Xingu e Xinguara, todos localizados em áreas de influência direta da unidade de Onça-Puma. Obras de pavimentação, construções e reformas estão em andamento. Só em 2011 a empresa firmou 13 convênios de obras sociais com as prefeituras com o objetivo de viabilizar melhorias no tráfego urbano e rural, além de construção e reforma de escolas, hospitais e de terminais rodoviários. “A população está acompanhando de perto estas mudanças, o desenvolvimento está passando na porta das suas casas”, comemora Sérgio.
Em Ourilândia do Norte a pavimentação da Avenida Independência está em andamento, bem como a conclusão das obras de captação, tratamento e distribuição de água. Na comunidade rural de Calça Amarela foram perfurados poços e instaladas redes de distribuição de água para a comunidade. Já em São Felix do Xingu está sendo construída uma Unidade de Referência de Saúde. A circulação entre municípios e por estradas vicinais também tem sido ponto de atenção das ações. Já foram feitos 75km de asfaltamento da estrada que liga Ourilândia do Norte à Água Azul do Norte. 

Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale
Nota do Blogger
Do acordo celebrado entre a Vale e Ministério Público do Trabalho, que teve origem na Ação Civil Pública proposta em 2008 pelo MPT, em face da VALE S/A e de mais 42 de suas empresas contratadas que desenvolviam seus contratos na Província mineral de Carajás não estarem, à época, cumprindo com o pagamento sobre as horas de deslocamento dos funcionários até o local de trabalho (horas in itinere), restou algumas obrigações sociais nos municípios mineradores que até o momento ainda não foram cumpridas.
Pelo acordo, restou à Vale as seguintes obrigações sociais:
1. Implantação de uma unidade do Instituto Federal do Pará – IFPA em Parauapebas, para ofertar cursos de mecânica e eletroeletrônica. O investimento incluiu a construção e compra de equipamentos e materiais. O prazo para a entrega era até março de 2012.
2.  implantação do projeto Escola Modelo, que consistia em curso do primeiro ano do ensino médio, com 160 (cento e sessenta) bolsas de estudo durante 5 (cinco) anos, sendo 80 (oitenta) vagas em Parauapebas, 40(quarenta) vagas em Canaã dos Carajás e 40 (quarenta) vagas em Ourilândia do Norte. O prazo previsto para este item era março de 2011,
3. Construção de um Centro Cultural em Parauapebas, com teatro e foyer, com capacidade para 200 (duzentas) pessoas, 2 (dois) camarins individuais, 2 (dois) camarins coletivos para 40 (quarenta) pessoas, sala de dança, sala de música, sala áudio-visual, biblioteca com acervo de 2 (dois) mil títulos. Este item tinha como prazo limite para entrega o mês de fevereiro de 2012.
Pelo acordo, o não cumprimento da ações propostas acarretaria uma multa à mineradora de 50% sobre o valor estipulado à época, cerca de R$26 milhões.
Em uma outra situação, ocorrida em 2010 na Vila Palmares I, onde os moradores se mobilizaram e fecharam a entrada do depósito na empresa naquela localidade, a Vale se comprometeu em duplicar o trecho que liga Parauapebas à Ferrovia Carajás/São Luiz, tendo início na Delegacia de Polícia e terminando na Palmares. Esta obra sequer foi iniciada até a presente data.
Não sei se o Projeto Onça Puma tem outra diretoria, realmente comprometida com a sociedade que vive no entorno das minas. É certo que, em Parauapebas, os compromissos assumidos pela mineradora raramente são cumpridos.
ZeDudu

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