O prefeito de Redenção Wagner Fontes (PTB), reuniu-se segunda-feira (31), com representantes da sociedade civil e organizada de Redenção para discutir sobre a desenfreada onda de violência e insegurança que a população vem enfrentando nos últimos dias.
O encontro aconteceu na Casa da Amizade, contou com representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Departamento de Trânsito, presidentes de Associações de Bairros, educadores e empresários.
A principal pauta da reunião foi para discutir com a sociedade, ações que possam contribuir para diminuir os números de assaltos, roubos e outros delitos praticados por elementos nocivos à sociedade.
Logo no inicio da reunião o prefeito Wagner Fontes, disse que a população de Redenção está vivendo uma situação de intranquilidade. “A população não está podendo andar mais nas ruas, sem correr o risco de ser assaltada, temos que dar um basta nessa situação”, disse.
O gestor municipal disse que o problema da violência não será resolvido com passeatas, protestos, falando da polícia ou culpando o governo do estado e, sim com ações concretas, onde a população se torne participante dessas ações.
O capitão Daniel do 7º BPM de Redenção, disse que tem que haver mais rigor no trabalho de repressão ao tráfico de drogas, que é um dos maiores vilões da violência e marginalidade em Redenção.
O conselheiro Neil Armstrong, disse que existe a necessidade da instalação da Vara da Infância e Juventude para poder sentenciar os menores infratores que estão envolvidos no tráfico e na marginalidade na cidade.
Após mais de uma hora de reunião, foi sugerida uma reunião maior, com todos os representantes da sociedade de Redenção, onde juntos eles formatarão uma proposta para ser apresentada ao governador do Estado do Pará, Simão Jatene, solicitando uma atenção especial para o município na questão da segurança pública.
POLÊMICA
O inicio da reunião que debateu a questão da violência e insegurança em Redenção, começou com uma pequena polêmica envolvendo o vice-presidente do Conselho Interativo de Segurança e Justiça (Cisju), Aroldo Araújo, o empresário Adão (NB Pneus) e o prefeito Wagner Fontes.
Adão Pedreiras lembrou que na época em que atuou na direção do Cisju consegui atrair representantes do governo estadual para os debates. Wagner Fontes elogiou a sugestão do empresário Adão, e disse ele deveria voltar a ser presidente do Cisju em Redenção, pois atualmente a entidade passou a servir de trampolim político para alguns que integram a diretoria da entidade. A observação feita por Wagner Fontes foi endossada pelo ex-presidente do Cisju, Adão Pedreiras: “Foi por isso que eu deixei de participar das reuniões, Wagner”, disse Adão. Foi neste momento que Aroldo Araújo, levantou-se e disse que não existe política dentro do Cisju, que a prefeitura de Redenção é que não participa das reuniões , assim como os vereadores, juízes, promotores e vários outros representantes dos poderes constituídos de Redenção. Wagner Fontes rebateu as criticas dizendo que nunca recebeu um convite da entidade convidando-o para as reuniões.
Uma grande interrogação pairou no ar, será que realmente o prefeito Wagner Fontes, tem razão ao dizer que o Cisju, estaria sendo usado como trampolim político? Fazendo um balanço das últimas direções do Cisju, a reportagem conseguiu levantar que alguns que passaram pela direção da entidade participaram de eleições politicas em Redenção. Adilson Severino, Antônio de Sá, Weimar Benjamin, Wanderley do Sintracomrre e o próprio Aroldo Araújo, foram candidatos a vereadores em eleições passadas em Redenção. (Dinho Santos)
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