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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vox Populi aponta empate técnico em plebiscito de Carajás e Tapajós


O instituto de pesquisa e a empresa contratante não divulgaram o nome dos municípios onde a população foi ouvida. Supõem que a pesquisa foi feita somente em Belém.
A população do sul e sudeste do Pará e dirigentes do Instituto Pró-Estado do Carajás (IPEC), comemoraram o resultado da pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Vox Populi, encomendada pelo jornal O Liberal e publicada no último domingo. Dos dois mil eleitores entrevistados, 42% disseram que são contra, 37% a favor e 22% se disseram indecisos ao serem perguntados sobre o desmembramento do Pará para criar os Estados do Carajás e de Tapajós.
Para o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT), um dos líderes do movimento pela criação do Carajás, o resultado da consulta é animador e mostra que há um forte sentimento popular pela emancipação de Carajás e de Tapajós.
O otimismo do deputado Giovanni Queiroz faz sentido, pois a pesquisa divulgada pelo O Liberal mostra que o número de pessoas que manifestaram contra a divisão do Pará não é tão grande assim. Até o momento, 42% disseram
que são contra, mas esse número poderá cair drasticamente quando for iniciada a campanha de rádio e televisão que abordará os motivos que levaram à população das regiões sul, sudeste e oeste do Pará a lutarem pela emancipação.
Ele lembrou que a maioria dos entrevistados pelo Vox Populi, 67%, reside na região de Belém que, em tese, é a base de um grupo que se posicionou contra a emancipação. “Temos plena convicção de que o STF vai corrigir a decisão do TSE, devolvendo apenas à população diretamente interessada na emancipação o direito de se manifestar através do plebiscito. Respeitamos a pesquisa e a iniciativa do jornal, mas achamos que as populações do Carajás e do Tapajós poderiam ter sido ouvidas separadamente e que fossem divulgadas as duas possibilidades de abrangência do plebiscito. Ainda assim, os números que mostram um retrato de todo o Estado do Pará são animadores. Há um desejo latente pela emancipação”, frisou Queiroz.

Fonte, Jornal a noticia (an10)

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